terça-feira, 20 de março de 2012

Vendedor e cliente: uma parceria perfeita


Você acredita que entre o vendedor e o cliente pode haver mais do que uma ligação comercial? Muitos acreditam que não e tem apenas uma relação profissional com os clientes. Outros, mais espertos, conseguem ter uma relação mais pessoal, levando para além das barreiras comercias.

Não estou querendo dizer que você tenha que convidar o seu cliente para ir a sua casa e lhe oferecer uma xícara de chá, o ideal é que vocês tenham um relacionamento mais próximo. Tente obter informações cruciais a respeito do cliente, tais informações lhe ajudarão a descobrir qual o objetivo dele com a compra e com isso se tornar um vendedor parceiro.

Segundo o empresário, sócio-presidente da Nasajon Sistemas e professor de empreendedorismo da PUC-Rio, Claudio Nasajon, vendedor atento é aquele que se preocupa em acompanhar os resultados e cria um vínculo com o cliente, os que ele chama de “fornecedores parceiros”.

Para muito vendedores o mais importante é a venda, e parece ser a coisa mais óbvia, mas deve-se levar em conta que se você apenas vender corre o risco de fechar apenas um negócio.

Os antigos vendedores conquistavam a clientela através de um bom papo, confiança e, principalmente, uma perfeita parceria. Eles traziam as mercadorias e conseguiam atender as necessidades da clientela. Se preocupavam em saber o que havia de mais útil e vendável para oferecer. E isso só era possível, pois ele conhecia bem seus clientes e havia entre eles uma parceria.

Muitos clientes desejam ter muito mais que vendedores, mas de acordo com Nasajon, muitas vezes isso é algo difícil. “Já é difícil conseguir com que o vendedor cumpra o que promete, entregando o que vendeu, quanto mais esperar que ele se comprometa com os resultados que o cliente obterá com seu produto ou serviço”, explica.

Cliente muitas vezes se preocupa com o preço, esquece de outros fatores importantes que compõem uma venda, como qualidade, pós-venda, prazo de entrega e pagamento. Não são todos os clientes que pensam desta forma, mas para que seu cliente seja uma exceção e comece a valorizar todo o conjunto que você lhe oferece, seja parceiro. Desta forma ele será um cliente fiel e com certeza te indicará para outras pessoas.

Não venda simplesmente por vender, não empurre um produto sabendo que não terá utilidade alguma para ele, com certeza você perderá a credibilidade e o cliente.

Um vendedor parceiro é aquele que se preocupa com o produto que está oferecendo, não vende apenas a mercadoria, auxilia o cliente na utilização do material, presta assessoria pós-venda. Isso é uma relação que tende a dar certo hoje e sempre.

Boas Vendas!

Por: Luciana Araújo

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

6 rápidas dicas de atendimento ao cliente

1 – Procure ter uma relação próxima com seus futuros clientes. Se seu futuro cliente confia em você e conhece seu trabalho, então você tem grandes chances de negócio. Se não for na empresa dele, será na empresa do amigo dele. Se não for hoje, será amanhã. Lembre-se que o marketing popular é muito poderoso.

2 – Saiba estipular prazos e preços. Se você não sabe quantas horas vai levar para resolver o problema do seu cliente, procure trabalhar com uma margem de segurança. Ninguém gosta de tirar dinheiro do bolso ou esperar mais do que o combinado.

3 – Use propostas de negócio bem elaboradas. Coloque no papel tudo o que você vai fazer para seu cliente. A informalidade gera prejuízos para os dois lados e deixa brechas para frases como “mas eu achei que ia ter isso também”.

4 – Evite gerar muita expectativa no seu cliente. Qualidade – expectativa = satisfação do cliente.

5 – Preocupe-se com o pós-venda. Ligue para o cliente após a conclusão do projeto e pergunte se está como ele queria. Isso gera um aspecto de compromisso e responsabilidade.

6 – Vista a camisa do seu cliente. Procure ver o problema do seu cliente como um problema seu também, dedique-se ao máximo para resolvê-lo.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

VALORIZE SUA MARCA


O varejo da moda esta sofrendo grandes transformações em razão das grandes alterações que vem ocorrendo na sociedade de consumo. Diante de tantas mudanças, as empresas às vezes se esquecem de algo próximo, porque não dizer íntimo - sua identidade, que diferencia e influencia o consumidor na hora da compra. Conheça um pouco mais sobre este problema e descubra como encontrar as alternativa corretas para evitar este problema.
A mídia
As alternativas de mídia e comunicação são inúmeras com o cliente/consumidor sendo bombardeado diariamente por milhares de mensagens. Se por um lado à marca assume uma importância jamais vista, o desafio para sua construção se torna cada vez maior. A idéia é definir uma proposta de posicionamento da marca o que é fundamental para orientar o estabelecimento da identidade da mesma. Com uma proposta clara e compreendida por todos na empresa, o processo de comunicação com o mercado pode se dar de uma maneira muito mais eficaz.
O produto é a primeira fonte de identidade da marca e só obterá sucesso se atender as necessidades do cliente. Já a embalagem valoriza o produto e mostra todas as informações a seu respeito: protege, promove e vende. A Logomarca é o desenho que identifica o produto, ou seja, é o reconhecimento visual imediato da marca. O nome pode ser algo abstrato, informativo, descritivo ou sugestivo ou ainda ser uma palavra existente ou um termo novo. Ele deve transmitir sua expertise, o valor da empresa/negócio, a exclusividade do que você oferece. Os nomes mais eficientes derivam da definição da missão do negócio e da essência de sua estratégia de marketing. Ele deve ter significado, ser real e fácil de se pronunciar, de reconhecer e de memorizar. Devem-se evitar nomes difíceis de explicar, criados a partir de números ou iniciais estranhos ou que tenham um significado negativo ou inadequado em outros países.
A parte abstrata é a própria identidade da marca, é a imagem da mesma, o valor que se passa através de suas características, e a representação da sensação. 
Sem uma identidade forte, as empresas acabam não conseguindo transmitir um valor agregado dos seus produtos, enfraquecendo sua identificação com os clientes. 
Quando uma empresa trabalha bem sua identidade, tanto interna quanto externamente, os resultados se multiplicam, criando uma marca forte e clara, que se fixa com mais facilidade na mente das pessoas. É importante ficar atento com as mudanças que ocorrem dentro da nossa empresa para que sua identidade acompanhe essas mudanças e seja feita uma manutenção adequada. 
Em termos gerais a identidade da marca só se mantém atualizada se satisfazer as necessidades renovadas de seus consumidores. O seu poder está nas mãos do cliente. As empresas devem perceber sua identidade e transparecê-la para seus clientes. Só assim prosperarão. Se você ainda não tem uma identidade crie a sua.

Identidade Visual: Porque mudar?

As expectativas do mercado em relação à qualidade vão além do atendimento e/ou produto oferecidos. As pessoas estão carentes de sentimento, já que, o contato humano está cada vez mais digitalizado. O consumidor quer, acima de tudo, sentir: o que compra, usa, deseja. Vender experiências é o grande filão que o mercado atual tende a explorar.
Se por um lado existem os benefícios tecnológicos por outro emerge o caos das relações interpessoais. Seja pela loucura do trânsito, ou o medo da violência, ou ainda pela própria necessidade inerente do ser. Os consumidores estão identificando as empresas como diferenciadas na medida em que conseguem experiências prazerosas no momento da compra.
A identidade visual de uma empresa vai além da marca, estrutura, produtos e serviços. O que identifica uma instituição é a sua “Estética de Marketing”, ou seja, características de marketing em todos os aspectos visuais e experimentais que valorizem os produtos e/ou serviços oferecidos, gerando valor agregado a empresa e fortalecendo sua marca.
Para o sucesso de qualquer empreendimento é importante saber quando mudar. Mudar de atitude, de produto e até de identidade. Alguns fatores são considerados direcionadores para gerenciamento de identidade. São eles:
Fidelidade baixa ou perda de participação no mercado;
Imagem ultrapassada;
Imagem inconsistente;
Novos produtos, novas extensões de linha e novos serviços;
Mudança no panorama competitivo;
Mudança em características de clientes;
Entrada em novos mercados;
Recursos mais amplos.
A identidade de uma empresa é tão importante quanto seu faturamento. Pois, sem uma identificação definida o mercado não distingue “A” de “B”, ou seja, perde-se o diferencial e fortalece-se a concorrência. Se uma empresa não tem valor agregado, seu produto também não tem. Isso interfere diretamente nas vendas que tendem ao decréscimo.
Para criação de uma marca são necessários muito mais do que uma caneta na mão e uma idéia na cabeça. É fundamental o embasamento em pesquisas de opinião, cenário econômico, análise de cores, etc.
A identidade visual de uma empresa deve ser criada com cautela. Pois, uma marca mal feita, pode ser o começo do fim de uma empresa. E como os consumidores prezam pela experiência já terão expectativas ruins de consumo se a marca não for capaz de transmitir os alicerces que sustentam a empresa.
A marca deve ser a alma da instituição. Não apenas um conjunto de traços e tipologias dever ter um contexto profundo que ao mesmo tem é claro e significativo. Marcas como a Coca-Cola e Nike, representam de tal forma suas instituições que traços soltos com características das mesmas, levam o consumidor a uma identificação quase que instantânea do produto, e assim vem o desejo da compra.
Fonte
BERND, Schmitt[et al]. A estética do Marketing; trad. Lúcia Simonini – São Paulo: Nobel 2002