Se por um lado existem os benefícios tecnológicos por outro emerge o caos das relações interpessoais. Seja pela loucura do trânsito, ou o medo da violência, ou ainda pela própria necessidade inerente do ser. Os consumidores estão identificando as empresas como diferenciadas na medida em que conseguem experiências prazerosas no momento da compra.
A identidade visual de uma empresa vai além da marca, estrutura, produtos e serviços. O que identifica uma instituição é a sua “Estética de Marketing”, ou seja, características de marketing em todos os aspectos visuais e experimentais que valorizem os produtos e/ou serviços oferecidos, gerando valor agregado a empresa e fortalecendo sua marca.
Para o sucesso de qualquer empreendimento é importante saber quando mudar. Mudar de atitude, de produto e até de identidade. Alguns fatores são considerados direcionadores para gerenciamento de identidade. São eles:
Fidelidade baixa ou perda de participação no mercado;
Imagem ultrapassada;
Imagem inconsistente;
Novos produtos, novas extensões de linha e novos serviços;
Mudança no panorama competitivo;
Mudança em características de clientes;
Entrada em novos mercados;
Recursos mais amplos.
A identidade de uma empresa é tão importante quanto seu faturamento. Pois, sem uma identificação definida o mercado não distingue “A” de “B”, ou seja, perde-se o diferencial e fortalece-se a concorrência. Se uma empresa não tem valor agregado, seu produto também não tem. Isso interfere diretamente nas vendas que tendem ao decréscimo.
Para criação de uma marca são necessários muito mais do que uma caneta na mão e uma idéia na cabeça. É fundamental o embasamento em pesquisas de opinião, cenário econômico, análise de cores, etc.
A identidade visual de uma empresa deve ser criada com cautela. Pois, uma marca mal feita, pode ser o começo do fim de uma empresa. E como os consumidores prezam pela experiência já terão expectativas ruins de consumo se a marca não for capaz de transmitir os alicerces que sustentam a empresa.
A marca deve ser a alma da instituição. Não apenas um conjunto de traços e tipologias dever ter um contexto profundo que ao mesmo tem é claro e significativo. Marcas como a Coca-Cola e Nike, representam de tal forma suas instituições que traços soltos com características das mesmas, levam o consumidor a uma identificação quase que instantânea do produto, e assim vem o desejo da compra.
Fonte
BERND, Schmitt[et al]. A estética do Marketing; trad. Lúcia Simonini – São Paulo: Nobel 2002
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